sábado, 11 de setembro de 2010
sobre minha insignificância
Me deparei com a foto desses caras sacudos lá no blog do professor Roberto Romano. O espanto inicial foi logo precedido pela incredulidade. Será que essa foto é realmente verdadeira?
Ok, a partir disso, acho que posso tecer alguns comentários.
Algo que já irritou e ainda irrita muita gente é a minha incrível arrogância, meu jeito de quem sabe tudo e é o rei do universo. Tenho, nos últimos meses, me dado conta do quanto isso é absurdo, e percebo que estou gradualmente ficando mais de boa. Essa idéia do "eu sei, eu sou o bom" talvez sempre tenha existido em mim, mas se fortaleceu depois que eu entrei na faculdade de filosofia.
Ao invés de descobrir minha ignorância, descobri minha arrogância.
Mas enfim, acredito que estou melhorando.
Por exemplo, não acredito mais que o mundo tem necessariamente que seguir as regras que eu, ou a minha sociedade, ou a minha ciência, dizem ser as regras que regem o real. Penso agora em alguém que vai pruma sessão espírita, e o médium recebe um espírito. Praquelas pessoas, aquilo é real. Não é uma questão de fé. Há realmente um espírito ali. E foda-se o que eu acho. Aquilo é real. Independente do que a ciência ou o ateu que mora dentro de mim diz.
E mesmo que as minhas bolas não ultrapassem o tamanho de uma maçã, por que diabos não pode existir caras com sacos do tamanho de jacas?
O mundo não gira em torno do meu umbigo, agora eu sei disso.
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4 comentários:
Will, eu adoro o jeito como a sua cabeça funciona!
PS: Bruna aqui. Já nem lembrava desse username pro blogger...
Ahn...
tipo, Bruna?
Bruna do quê?
Fiquei curioso agora.
:D
O mais interessante é que vc é incrivelmente arrongante assumindo a própria arrogância. Gente!
O melhor é decidir baixar a bola pq tem bola maior no mundo, meu Deus!
Eu vou continuar rezando por vc viu, sabichão?
Beijo
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