E daí eu dou razão ao Descartes que diz que, quando sonhamos, não temos condições de distinguir se estamos no mundo real ou dormindo. Quando sonhamos, o sonho parece real. Tão real quando qualquer coisa que aconteça corriqueiramente. Só percebemos que sonhamos quando acordamos, e mesmo assim ainda há vezes em que eu me pego na dúvida se uma memória de um acontecimento que tenho realmente ocorreu, ou foi apenas um sonho.
Quando eu acordei eu pensei "puxa, foi muito real". Sonhei com a Carol, olha só. Não me lembro bem dos detalhes, só sei que minha querida amiga que hoje mora em BH aparecia no sonho e começava a falar uma porção de coisas, acho que estava dando algum serão em mim. Me lembro que eu ficava muito feliz por vê-la, e daí a gente ficava andando por um casarão, em busca de algo que o meu consciente não conseguiu reter.
Eu gosto de sonhar.
Gosto de sonhar com as pessoas queridas e amadas.
Mesmo que essas pessoas queridas e amadas não me queiram e não me amem mais.
Mas, bem, eu sei que a Carol ainda me ama.
E isso é muito bom.
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Um comentário:
Eu vou te amar pra sempre. E tenho dito.
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