sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tempos de Paz, de Daniel Filho


Hoje eu sou um cara que paga um pau absoluto pro Daniel Filho. Não que eu curta tudo o que ele faz, mas é incrível como o velho trabalha sem parar, encarando teatro/cinema/televisão com um profissionalismo raramente visto no Brasil.
Seu novo filme, Tempos de Paz, se passa em 1945. Eu fui assistir com um pé atrás, achando se tratar de mais uma produção sobre o holocausto. Bobagem. Há um embate entre o horror nazista e as torturas ocorridas no governo Vargas. E, na real, é um filme sobre a arte, sobre como a arte é a única saída possível frente a um mundo absurdo e desprovido de significado.

Emocionante e muito bem dirigido. Espero que faça sucesso.

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