terça-feira, 14 de julho de 2009

moscou, de eduardo coutinho


A expectativa era grande pra ver o novo trabalho do diretor Eduardo Coutinho, Moscou, apresentado hoje à noite no festival de Paulínia. Complicado dizer sobre o quê o fime fala. O diretor pegou o grupo de teatro galpão, de minas gerais, famoso por suas peças populares de rua, e deu 3 semanas pra que ensaiassem o texto do Tchekov, as três irmãs.

Não haveria apresentação, só ensaios. O que interessava pro Coutinho era o processo.

Das mais de 70 horas filmadas, restou 1 hora e 20 minutos de filme.
Um filme fascinante, diga-se de passagem.
Moscou, ao meu ver, é bem coerente com toda a filmografia do Coutinho, e, depois do Jogo de Cena, me parece um caminho natural a seguir. Um olhar extremamente sofisticado acerca de questões como verdadeiro/falso, e como essa diferenciação meio que não existe.

O interessante é que, na sessão de paulínia, quase metade do cinema foi embora antes do filme terminar. Ao final, poucos aplaudiram. Definitivamente este não será um dos filmes populares de Eduardo Coutinho, mas é sem dúvida um filme notável.

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