Caros leitores deste blog,
(que calculo serem umas 10 ou 11 pessoas)
pensei em criar um outro blog só pra falar dos filmes que eu assisto. Mas isso dificultaria tanto a minha vida, quando a de todos que prestam alguma atenção quando falo algo sobre cinema. Decidi portanto usar esse blog de memórias e impressões pessoais pra essa nobre finalidade.
Começo então com um filme que acabei de ver (creio que pela terceira vez). Além da Linha Vermelha, de Terrence Mallick, de 1998. É um filme que mostra a batalha de Guadalcanal, realizada numa ilha do Pacífico durante a 2ª Guerra Mundial, mas, na boa, todo o contexto histórico é usado para a construção de um poema de traços metafísicos, sobre vida, morte, renascimento, a presença do divino na perfeição/imperfeição da criação, a guerra inerente da natureza, solidao. Enfim, uma visão cinematográfica bem rara da condição humana. Belo, trágico e violento.
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Um comentário:
Normalmente os que mais se aproximam da eternidade geralmente experimentam sua própria tragédia. Filmes deste gênero para mim são bem difíceis de apreciar por abusarem da carga de tragédia. A guerra é uma filosofia fascinante, mas a prática cria monstruosidades, que a ficção gosta de reproduzir que é uma beleza. Não é frescura minha, só sensibilidade ressentida. Não curto muito esse gênero e se houver alguma arma, prefiro os dramas, os policiais, algum mistério. Filme por filme, fico com a organicidade dos livros. Mas valeu o seu registro, não vi esse filme, mas de repente me inspiro a conferir. Abraço, td de bom ;D
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