domingo, 21 de novembro de 2010

choramingos de domingo

Hoje eu fiquei com um tempinho, daí pensei em escrever aqui. Afinal, as pessoas entram mais nesse blog aos sábados e domingos, então é justo eu botar textos novos por aqui nesses dias. Mas acontece que hoje eu não tenho lá muita coisa pra dizer.

Ah, sabem aquele contados que eu coloquei aqui no blog? É bacana, dá pra saber quais meus textos mais lidos, a média de frequência e tal. E sabem qual é, de longe, meu post mais bem sucedido? hahaha, aquele que eu falo do pornô. Pois é, ainda hoje a putaria atrai mais gente pra internet do que qualquer outra coisa.

***

Ontem eu tava na portaria do woodstock, no tédio total. Daí pensei em escrever um poema, já que faz uns par de anos que não escrevo nada do tipo. Então comecei:

ei garçon
me veja
uma cerveja

Daí eu parei e fiquei pensando. "Que bosta!". Tentei escrever alguma outra coisa, mas eu só consegui pensar nela. Merda! Julho de 2011 tem que chegar logo, preciso vomitar o que eu tenho dentro de mim de uma vez por todas. Enfim, acho que ainda não é hora pra eu brincar de poesia. Quem sabe daqui um tempo.

***

Agora eu tô ouvindo Mallu Magalhães.
E ontem eu vi o Scott Pilgrin e fui feliz.
E daí eu penso:
"será que um dia eu ainda vou jantar com a Vanessa da Mata?"
Deve ser o máximo. Tipo, ir a um restaurante com a Vanessa da Mata!
Ai, ai...

***

E tudo o que é agora um dia não foi.
E se é, um dia não será.
Pq esse é o estatuto verdadeiro das coisas:
a transitoriedade
a impermanência
a fundamental e implacável desintegração de tudo o que um dia já foi.

E por favor,
não me venha falar de amor ou de sentimentos verdadeiros.
pq a possibilidade de amar sempre acaba.
Não o amor em si.
Esse continua queimando initerruptamente nas tripas, no peito, nos ossos.
Isso não acaba nunca.
O que acaba é o um feito de dois.
Acaba tão rápido quanto um filme do Woody Allen.
Ou uma canção do Little Joy.

Na real não existe amor.
O que existem são provas de amor.

2 comentários:

Harry disse...

O amor existe sim, mas não foi feito para durar.

O amor não é uma casa, é uma amora.

Talvez o casamento seja uma casa... e um dia o azulejo do banheiro vai estufar, a pia vai entupir... aí você vai trocar o sifão e isso, que tá lá escondido no gabinete vai ficar melhor do que era antes... mas quanto ao banheiro, ou você tapa o buraco com uns azulejos diferentes e toda vez que for cagar vai lembrar que a porra do azulejo estufou naquele lugar ou troca todo o azulejo, colocando um novo modelo horrivel (porque todos os modelos novos são horriveis).

As amoras você colhe, come e acaba. Não vá ficar mascando amora como se fosse chiclete, a fruta pode durar mais, mas seu sabor não.

E se você chegou na amoreira quando já passou a época e todas elas ja cairam e começaram a apodrecer... deixem que elas fertilizem as mangueiras... e tente não deixar passar a época de mangas.

bill disse...

Harry,
vc é um maldito dum sábio!!!