segunda-feira, 1 de março de 2010

quando a gente percebe que a coisa é séria

Estava eu trabalhando no Woodstock, no caixa.
Chega o rapaz gay, levemente embriagado.
Vou embora, diz ele. Mas já?, respondo eu,
apertando sua mão em sinal de despediada.
Enquanto apertava a minha mão, o rapaz gay
acaricia meus cabelos com a outra mão.
Puxa, que gostoso, pensei.

E no momente seguinte eu estava em pânico,
pois a minha carência afetiva estava chegando
a níveis perigosamente alarmantes.

Preciso urgentemente da minha namorada de volta.

Nenhum comentário: