Estava eu trabalhando no Woodstock, no caixa.
Chega o rapaz gay, levemente embriagado.
Vou embora, diz ele. Mas já?, respondo eu,
apertando sua mão em sinal de despediada.
Enquanto apertava a minha mão, o rapaz gay
acaricia meus cabelos com a outra mão.
Puxa, que gostoso, pensei.
E no momente seguinte eu estava em pânico,
pois a minha carência afetiva estava chegando
a níveis perigosamente alarmantes.
Preciso urgentemente da minha namorada de volta.
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