sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

o dia dois

Hoje é o dia três, o que significa que agora tenho que relatar o que ocorreu no dia anterior, a despeito desta dor de cabeça monstro que está me destruindo. Vamos lá.

Dormi até quase meio-dia, almoçei com a família toda e saí com o Caio por volta das duas da tarde. Pegamos o comboio e fomos a Lisboa, chegando à praça do comércio, que estava em reforma. Passamos pela entrada da cidade (tipo um pórtico) e demos de cara com os Beatles. Então rolou uma paradinha pra tomar uma bagaceira.

Daí seguimos por várias ruazinhas do centro antigo de Lisboa. A temperatura estava bem de boa, uns 18 graus, que conforme nos disseram foi o melhor clima desta estação. Passamos pelo cinema São Jorge, que é um antigo cinema de rua, mas não deu pra entrar, pois estavam preparando a pré-estréia de uma comédia portuguesa chamada "a bela e o paparazzo".

Então chegamos no lugar mais legal da viagem, até agora: a cinemateca portuguesa! O lugar é simplesmente incrível. Um prédio extremamente bem conservado, com milhões de detalhes pelas paredes, com uns painéis cheio de fotografias de cinema. Entramos numa salinha, que estava vazia, mas mesmo assim estava sendo exibido um documentário sobre o Sam Peckinpah. Passei pela livraria e comprei alguns livrinhos.

Voltamos a andar por várias das charmosas ruazinhas de Lisboa. Passamos por uma loja de quadrinhos incrível, só com coisa importada dos states, por uma obscura loja de vinis, por uma loja inacreditável de roupas indies, e então paramos pra tomar uma cerveja em uma lanchonete onde trabalhavam portugueses muito mal humorados. Já havia escurecido, então tomamos o comboio de vota para casa.

Depois da janta e do cochilo, fomos ao Cassino da cidade. Mano, é muito tipo Las Vegas. E o mais legal é que, na época da guerra fria, Portugal era um país neutro, então diversos agentes secretos passavam por aqui para jogar e relaxar. O Iam Fleming se inspirou num cara que jogava aqui no Casino Estoril pra escrever o cassino Royalle, a primeira história do James Bond.

Muita gente jogando, muitas luzes, muito surreal.

Um jeito inequivocamente invulgar para se terminar o dia.

Um comentário:

Mazu disse...

Quem gostou da cinemateca?!
Bitocas.