quinta-feira, 5 de novembro de 2009

um post sobre a minha namorada

Cheguei destruído do futebol.
Tomei banho, deitei e dormi.
Acordei, vi o Furo MTV, me troquei e saí.
Ia rolar Los Hermanos Cover no Rudá, aqui pertinho, só 8 reais.
Passei no bar do Ademir. Pedi um xis salada com ovo e uma itubaína.
Comi e voltei pra casa.

Ok, a pergunta é: por que diabos eu não fui lavar a alma no show cover da banda que eu mais adoro no mundo. Pq decidi ficar em casa nesse calor dos diabos? Ahn, anh???

Estou sem a minha gatinha aqui comigo.
Sem ela não dá graça fazer as coisas.

Enfim, me deu vontade escrever sobre a Mazu, talvez assim o tempo passe um pouquinho mais rápido e ela chegue mais cedo. É muito bacana perceber que me meti meio sem querer numa relação que funciona incrivelmente bem. Uma cliente do meu bar com um perfil que não costuma chamar muito a minha atenção conseguiu ser o foco de toda ela, fazendo com que eu suasse um pouquinho pra me mostrar como um sujeito culto e interessante. Imaturidade do meu lado, maturidado do dela, estamos a mais de um ano dando risada e tomando café da manhã juntos, levando uma vida que é o sonho idílico de muita gente.

Às vezes eu vejo uns casais brigando, se ofendendo, mó treta, daí eu acho isso tudo muito bizarro, porque a pegada dum relacionamento é ter alguém com que você se dê muito bem. Se não tá bem, fique sozinho! Muito melhor. Passei quase toda a minha vida sozinho, e não acredito que tenha sido muito mais medíocre do que a média. O cinema me salvou, é claro, mas é incrível como a solidão faz milagres, aliás, acho que aprendi mais coisas sozinho do que talvez aprendesse se fosse mais um daqueles adolescentes estúpidos namorando adolescentes estúpidas. Sei que fui um nerdizinho tímito toda a minha vida, mas gosto de pensar que passei os meus primeiros 23 anos me preparando pra ser um bom namorado pra Mazu.

E uma hora eu tinha que acertar na sena, né, a Mazu é minha primeira namorada, os pais dela foram meus primeiros sogros, é a primeira vez que uso aliança. E é um amor tão de verdade, tão desprovido de máscaras. Tão sem egoísmos, tão dedicado. Massa isso. Dá vontade ter filhos logo, só pra olhar pra molecada e ver a cara da mãe reproduzida ali. Hehehheheh.

Pra terminar, é muito bem ter chegado aos 24 na companhia da Mazuca, que é a companheira mais dedicada que um homem poderia querer. Eu pensei em falar sobre os defeitos dela, mas não consegui pensar em nenhum. Isso soa como um puta clichê, mas é verdade! Por exemplo, ela costuma dizer que é bagunceira. Eu acho ótimo. Se ela fosse arrumadinha, iria me encher o saco pra que eu fosse ainda mais organizado que ela. Ufa, ainda bem que ela é toda bagunça!

É com esse tipo de menina que dá prazer pensar em ficar velhinho junto, tipo aqueles casais de vovôs que, quando um morre, o outro vai logo em seguida. Eu entendo. Não dá pra viver sem. Não faria sentido.

Assim como não faria sentido algum ir pra festa sem a mulher que é a razão da minha felicidade.

3 comentários:

Mazu disse...

E eu não sei nem o que dizer. Além de q eu amo vc, muito também!

Amandinha disse...

Bill, a coisa mais linda e sincera que já li!!! Já tinha gostado de vc, agora gosto muito mais. Não só por falar isso da minha prima-irmã,mas também por saber que o brilho nos olhos dela, não é em vão!

Elessandra disse...

achei lindo, eu espero que que tudo de certo para vcs, e que nenhum de vcs se deixe influenciar pela merda que os outros falam, Mazu abre o olho esse cara de ama de verdade. beijos adoro vcs.