quinta-feira, 30 de abril de 2009

sobre escolhas contornáveis (ou sua impossibilidade)

Muito se fala da vida ser feita de escolhas.
Existe aquelas que são irreparáveis, como por exemplo cometer uma violência contra alguém, fazer uma tatuagem, ter um filho, e por aí vai.
Contudo, existem uma série de outras escolhas que no fim das contas não vingam. Você decide que irá estudar para ser ator, mas abandona o curso na metade pra estudar administração e tocar o negócio da família. Ou então você se casa e tece planos para uma longa vida a dois, recheada de carinho, filhos, casa da sogra no domingo. Até algo mudar e vocês descasarem. Essa des-decisão, esse retorno, o que é? Seria um avanço ou um retrocesso.

Eu fui vegetariano por dois anos. Me sentia bem comigo mesmo, sabendo que animais não precisavam morrer pra que eu me alimentasse. Mas me irritava aquele patrulhamento vegetariano, me sentia de alguma forma tolhido dos meus direitos de plena escolha. Voltei a comer carne. Isso é bom ou ruim? Eu estou exercendo minha liberdade ou minha mesquinhez?

Quando penso em Deus a coisa só piora. Dez anos de cristianismo, e o que eu sou hoje? Sei lá, acho que um agnóstico, alguém que acha ser possível uma vida plena e feliz tendo o homem como medida do próprio homem. Eu piorei ao me afastar de Deus, ao fugir de seus desígnios, ao rejeitar o plano que ele tinha pra minha vida?

Eu tenho um bar. Eu vendo álcool e cigarro pras pessoas. Não sou ingênuo, sei que não é certo. Mas será que não é certo mesmo? Quanta diversão o meu bar não proporciona? Mas não seria essa diversão vazia, desprovida de propósito?

O que fazer?

O que é necessário fazer para se viver uma vida justa, boa e feliz?

Que caminho seguir?

Um comentário:

-Rol disse...

Siga o seu próprio caminho. Essa é a resposta, coração!
Dá uma olhada aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=6XXBBIWnyaM

Depois me diz o que achou. Tem vários vídeos desses caras, procure!

=*